Não há limite para a quantidade de vezes que o vidro pode ser reciclado
04/08/2010
Ao ser derretido, ele pode ser reutilizado de diversas outras formas, transformando-se em novos recipientes ou cerâmica, por exemplo. O vidro também pode ser reaproveitado juntando-se pedaços de lixo doméstico, que costuma ser composto por pedaços de vidros, garrafas, lâmpadas, potes de alimentos, etc. Esses pedaços são coletados para novas fusões, economizando-se através dessa prática, 30% de energia além de matéria prima e trabalho, comparada ao gasto que seria para fazer um novo vidro, ou seja, na sua fundição.
Segundo o Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE), o Brasil produz aproximadamente 800 mil toneladas de embalagens de vidro anualmente, e somente 27,6% (220,8 mil toneladas) são recicladas, sendo 5% por engarrafadores de bebidas, 10% por sucateiros, 0,6% por coletas promovidas por vidrarias e 12% originados de restos procedentes de fábricas.
Cerca de 10% do lixo doméstico de muitos países, na Europa e na América do Norte e do Sul é composto por vidro. O maior problema na reciclagem do vidro é o fato da necessidade da tirada das impurezas presentes nele, como gargalos de metal, tampas e outros que podem provocar algum problema na hora da fabricação, interferindo no processo final do produto, ou causando danos ao forno. Já rótulos de papel não apresentam problemas, já que queimam no interior do forno. Nem todo tipo de vidro pode ser reciclado devido a presença de produtos diferentes dos usados em embalagem na sua composição original.
As garrafas são colocadas na moega, sobem pela esteira e são trituradas na câmara de moagem, estando prontas para o transporte.
Os trituradores são essenciais para os que querem se iniciar na reciclagem do vidro. Existem linhas de descontaminação mais complexas para altas quantidades de vidro.
Para conhecer os lugares do Rio de Janeiro que recolhem vidro para reciclagem, visite o site da Recicloteca:
http://www.recicloteca.org.br/quemrecebe.asp?Busca=1&BuscaOQ=Estado&Nome=RJ